Milei acaba com déficit fiscal e corta impostos

Milei acaba com déficit fiscal e corta impostos


O presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni).

Cacoal, RO - Em apenas um ano, Javier Milei já fez coisas incríveis na Argentina, como levar a inflação para patamares mais civilizados. Mas o libertador quer mais, muito mais. E por isso que sua popularidade segue alta: os argentinos, mesmo sofrem os custos imediatos dos ajustes, entendem que o único caminho para as derrotas é a liberdade e a responsabilidade fiscal.

Milei anunciou que vai cortar 90% dos impostos federais e devolver a competência para as províncias, cada qual com autonomia para definir seus impostos e ver quem mais atrai investimentos. Federalismo na veia! Descentralização e concorrência entre as províncias, criando o incentivo adequado para que sejam responsáveis, já que o cidadão pode “votar com os pés”.

O caminho escolhido pela Argentina é o de estancar a sangria fiscal, acabar com o populismo e permitir um ambiente de liberdade para quem cria riquezas, tudo isso num contexto de estabilidade fiscal

O presidente argentino anunciou também que, pela primeira vez em 123 anos, não há déficit na Argentina. Acabou com a emissão de moeda que, há um ano, era de 13% do PIB. A economista liberal Renata Barreto comemorou:

Muitos não entendem o quanto isso significa para a Argentina nos próximos anos e como ajudará enormemente na queda da inflação e da pobreza. Veja apenas que no primeiro ano houve ajuste fiscal, que inicialmente piorou o índice de pobreza, mas que agora já está levando a níveis menores do que sob Alberto Fernandez e a tendência agora é diminuir com mais velocidade. Consertar um país cheio de artificialismos e problemas não é fácil e os efeitos demoram pra aparecer, a diferença é que quando eles aparecem são DURADOUROS e SUSTENTÁVEIS, totalmente diferentes do populismo típico da América Latina.

Exatamente. O caminho escolhido pela Argentina com Milei é o de estancar a sangria fiscal, acabar com o populismo e permitir um ambiente de liberdade para quem cria riquezas, tudo isso num contexto de estabilidade fiscal.

É o oposto do que vem fazendo o PT no Brasil, uma vez mais. Gastos públicos em alta, devem chegar perto de dez trilhões de reais, rombos crescentes e um pacote fiscal patético para enganar trouxa – ou tentar. Pela ocorrência do mercado, ninguém caiu no truque barato. E o povo mais pobre é quem vai pagar o pato...

Fonte: Por Rodrigo Constantino