Indicador encontradou 0,6% de setembro para outubro.
Cacoal, RO - A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) revelouu 0,6% de setembro para outubro, descontados os efeitos sazonais, o quarto resultado negativo consecutivo e o mais intenso no período. A ampliação da intenção pode ser percebida também na análise anual, com queda de 1,2%. O indicador ainda se mantém no nível de satisfação com 103,2 pontos; porém, não está em menor patamar desde março deste ano. É o que revela a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a CNC, todos os componentes apresentaram movimento de queda, com exceção da Perspectiva Profissional, que não apresentou alterações. O Momento para Duráveis teve uma maior redução de seus táxons, apresentando uma redução anual igual à sua redução no último mês (-1,8%). Na análise geral, o Emprego Atual é o item com maior pontuação no ICF, o que demonstra a satisfação dos trabalhadores. Em outubro, a Perspectiva Profissional dos consumidores foi o único item que não obteve redução na comparação mensal, mantendo o menor saldo desde junho de 2023. A Renda Atual continua avançando (+3,7%) como a maior variação anual dentro de todos os componentes.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, diz que os consumidores estão mais cautelosos em relação ao consumo. “O principal subindicador do índice foi a queda de intenção de consumo de bens duradouros, caindo 1,8% na variação mensal, e o consumo de perspectiva em curto prazo também caiu, com 1,2% de queda no mês. O grande fator que removeu pra baixo foi a diminuição da perspectiva sobre o emprego. As famílias estão muito cautelosas com a perspectiva futura do emprego.”
No entanto, a Perspectiva Profissional recuperou 4,1% no ano, evidenciando maior cautela em relação à empregabilidade futura. Na comparação mensal, o Nível de Consumo Atual – ICF também se recuperou, assim como o Emprego Atual.
“Uma análise mensal recente destacou um fator negativo significativo: uma queda de 4,2% na Perspectiva de Consumo. Essa redução reflete um cenário econômico desafiador, marcado pelo aumento da Selic, a taxa básica de juros do Brasil, que iniciou um novo ciclo de alta dos juros. Esse aumento das taxas de juros é uma medida adotada pelo Banco Central para conter a inflação, mas também traz uma série de implicações. Com a Selic mais alta, o custo do crédito aumenta, o que explica também a queda do Acesso ao Crédito e, além disso, pode desestimular o consumo das famílias", destaca a CNC.
"As incertezas em relação aos ajustes que serão feitos pelo governo para se enquadrar no arcabouço fiscal também gera um clima de apreensão entre os consumidores, com a possibilidade de ajustes de gastos públicos e arrecadação”, completa.
Esses fatores impactam diretamente a expectativa de consumo. Quando os consumidores estão inseguros quanto à sua situação profissional e financeira futura, tendem a reduzir o Consumo Atual. O consumidor se torna mais seletivo nas suas compras, e as instituições financeiras ficam mais seletivas em relação aos critérios de risco de seus tomadores, impedindo o potencial de consumo.
Fonte: Da Agência Brasil
Segundo a CNC, todos os componentes apresentaram movimento de queda, com exceção da Perspectiva Profissional, que não apresentou alterações. O Momento para Duráveis teve uma maior redução de seus táxons, apresentando uma redução anual igual à sua redução no último mês (-1,8%). Na análise geral, o Emprego Atual é o item com maior pontuação no ICF, o que demonstra a satisfação dos trabalhadores. Em outubro, a Perspectiva Profissional dos consumidores foi o único item que não obteve redução na comparação mensal, mantendo o menor saldo desde junho de 2023. A Renda Atual continua avançando (+3,7%) como a maior variação anual dentro de todos os componentes.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, diz que os consumidores estão mais cautelosos em relação ao consumo. “O principal subindicador do índice foi a queda de intenção de consumo de bens duradouros, caindo 1,8% na variação mensal, e o consumo de perspectiva em curto prazo também caiu, com 1,2% de queda no mês. O grande fator que removeu pra baixo foi a diminuição da perspectiva sobre o emprego. As famílias estão muito cautelosas com a perspectiva futura do emprego.”
No entanto, a Perspectiva Profissional recuperou 4,1% no ano, evidenciando maior cautela em relação à empregabilidade futura. Na comparação mensal, o Nível de Consumo Atual – ICF também se recuperou, assim como o Emprego Atual.
“Uma análise mensal recente destacou um fator negativo significativo: uma queda de 4,2% na Perspectiva de Consumo. Essa redução reflete um cenário econômico desafiador, marcado pelo aumento da Selic, a taxa básica de juros do Brasil, que iniciou um novo ciclo de alta dos juros. Esse aumento das taxas de juros é uma medida adotada pelo Banco Central para conter a inflação, mas também traz uma série de implicações. Com a Selic mais alta, o custo do crédito aumenta, o que explica também a queda do Acesso ao Crédito e, além disso, pode desestimular o consumo das famílias", destaca a CNC.
"As incertezas em relação aos ajustes que serão feitos pelo governo para se enquadrar no arcabouço fiscal também gera um clima de apreensão entre os consumidores, com a possibilidade de ajustes de gastos públicos e arrecadação”, completa.
Esses fatores impactam diretamente a expectativa de consumo. Quando os consumidores estão inseguros quanto à sua situação profissional e financeira futura, tendem a reduzir o Consumo Atual. O consumidor se torna mais seletivo nas suas compras, e as instituições financeiras ficam mais seletivas em relação aos critérios de risco de seus tomadores, impedindo o potencial de consumo.
Fonte: Da Agência Brasil