Servidor da Agência realiza coleta de sementes em revendedora, para amostragem da qualidade do lote.
Porto Velho, RO - No período de quatro anos, com o fortalecimento do Programa de Fiscalização de Sementes, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) conseguiu impactar significativamente na melhoria da qualidade das sementes de pastagem que chegam ao comércio rondoniense. Nesse período, o índice de reprovação das sementes coletadas pela Agência e analisadas em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), diminuiu em mais de 20%.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, garantir a qualidade das sementes de pastagens ofertadas ao produtor é um fator importante, visto que, o estado detém um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, sendo o maior dentro das áreas reconhecidas internacionalmente, como livre de febre aftosa sem vacinação, com mais de 18 milhões de cabeças no pasto. “A melhoria da produtividade das pastagens é um dos fatores que tem influenciado de sobremaneira para o aumento da produção bovina no estado”, ressaltou.
O fiscal agropecuário, Renê Parmejiani, responsável pelo programa de fiscalização de sementes da Idaron, explica que o sucesso da pecuária está diretamente ligado à uma boa pastagem. “Uma semente de qualidade é de extrema importância para o pasto, resultando em maior produtividade e menor custo ao empresário rural”, acrescentando que, “Boas sementes são sinônimo de maior lucratividade ao pecuarista.”
ANÁLISES LABORATORIAIS
Em números totais, a quantidade de lotes fiscalizados por ano sofreu variação em decorrência do poder de análise laboratorial, mas registrou aumento considerável em 2024. Na safra 2020/21, foram coletadas amostra de 64 lotes. Na safra seguinte, 2021/22, o número de lotes aumentou para 87. A quantidade de lotes amostrados foi de 85 na safra 2022/23 e, neste ano, a fiscalização atingiu 127 lotes; um recorde. “Foi possível um número maior de amostras porque, nesse período, a Idaron contratou um laboratório oficial para fazer as análises, além do laboratório do Mapa, que executa parte das análises para a Agência”, destacou o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.
Ano a ano, o índice de amostras reprovadas também foram caindo. Em 2021, o índice de reprovação foi de 86%, em 2022 caiu para 80%, no ano seguinte chegou a 60%, índice que também foi registrado no último teste de qualidade das sementes, neste ano.
FISCALIZAÇÃO
Vale destacar que, o governo de Rondônia realiza periodicamente, em todo o estado, uma operação fiscalizatória nas lojas que comercializam sementes. São realizadas coletas de amostras de lotes de sementes para averiguação da qualidade, por meio de análises laboratoriais. O foco da fiscalização são as sementes de espécies de forrageiras tropicais (braquiarão, humidicula, decumbens, panicum, mombaça, dentre outras), que possuem histórico de lotes de baixa qualidade.
Os resultados devem indicar a pureza física, que é o percentual de sementes da espécie indicada que tem no lote, a germinação, que é o percentual de sementes puras com potencial de germinar, e a presença de sementes de outras espécies, especialmente as de plantas daninhas. Os resultados são comparados com o padrão mínimo estabelecido pela legislação e garantias indicadas pelo produtor da semente. Os lotes que não atendem à qualidade mínima são retirados do mercado, e as empresas são autuadas.
RISCO
Um lote de sementes de má qualidade pode introduzir invasoras de difícil controle em terras produtivas, em consequência, o pecuarista acaba tendo mais gastos com uso de herbicidas.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, garantir a qualidade das sementes de pastagens ofertadas ao produtor é um fator importante, visto que, o estado detém um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, sendo o maior dentro das áreas reconhecidas internacionalmente, como livre de febre aftosa sem vacinação, com mais de 18 milhões de cabeças no pasto. “A melhoria da produtividade das pastagens é um dos fatores que tem influenciado de sobremaneira para o aumento da produção bovina no estado”, ressaltou.
O fiscal agropecuário, Renê Parmejiani, responsável pelo programa de fiscalização de sementes da Idaron, explica que o sucesso da pecuária está diretamente ligado à uma boa pastagem. “Uma semente de qualidade é de extrema importância para o pasto, resultando em maior produtividade e menor custo ao empresário rural”, acrescentando que, “Boas sementes são sinônimo de maior lucratividade ao pecuarista.”
ANÁLISES LABORATORIAIS
Em números totais, a quantidade de lotes fiscalizados por ano sofreu variação em decorrência do poder de análise laboratorial, mas registrou aumento considerável em 2024. Na safra 2020/21, foram coletadas amostra de 64 lotes. Na safra seguinte, 2021/22, o número de lotes aumentou para 87. A quantidade de lotes amostrados foi de 85 na safra 2022/23 e, neste ano, a fiscalização atingiu 127 lotes; um recorde. “Foi possível um número maior de amostras porque, nesse período, a Idaron contratou um laboratório oficial para fazer as análises, além do laboratório do Mapa, que executa parte das análises para a Agência”, destacou o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.
Ano a ano, o índice de amostras reprovadas também foram caindo. Em 2021, o índice de reprovação foi de 86%, em 2022 caiu para 80%, no ano seguinte chegou a 60%, índice que também foi registrado no último teste de qualidade das sementes, neste ano.
FISCALIZAÇÃO
Vale destacar que, o governo de Rondônia realiza periodicamente, em todo o estado, uma operação fiscalizatória nas lojas que comercializam sementes. São realizadas coletas de amostras de lotes de sementes para averiguação da qualidade, por meio de análises laboratoriais. O foco da fiscalização são as sementes de espécies de forrageiras tropicais (braquiarão, humidicula, decumbens, panicum, mombaça, dentre outras), que possuem histórico de lotes de baixa qualidade.
Os resultados devem indicar a pureza física, que é o percentual de sementes da espécie indicada que tem no lote, a germinação, que é o percentual de sementes puras com potencial de germinar, e a presença de sementes de outras espécies, especialmente as de plantas daninhas. Os resultados são comparados com o padrão mínimo estabelecido pela legislação e garantias indicadas pelo produtor da semente. Os lotes que não atendem à qualidade mínima são retirados do mercado, e as empresas são autuadas.
RISCO
Um lote de sementes de má qualidade pode introduzir invasoras de difícil controle em terras produtivas, em consequência, o pecuarista acaba tendo mais gastos com uso de herbicidas.