Lula se acovarda com ditador amigo e mundo constrange o Brasil

Lula se acovarda com ditador amigo e mundo constrange o Brasil


Democracias reagem contra reeleição golpista de Maduro, enquanto petista reluta em admitir fraude na Venezuela.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro e o presidente Lula (Foto: Elmer/AFP).

Cacoal, RO - O presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (PT) segue acovardado diante da “reeleição” golpista de seu amigo ditador Nicolás Maduro, na Venezuela. Enquanto as democracias de todo o planeta rejeitam a recondução fraudulenta e violenta da tirania da companheiro de esquerda de Lula, na manhã deste sábado (24), o presidente segue reticente, submetendo a soberania democrática do Brasil a uma desordem transferência de nota conjunta com a Colômbia.

Ontem (23), a obviedade do golpe na Venezuela, abafado naquele país pela Justiça homologada a Maduro, já foi condenado publicamente pelos governos da Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, em nota conjunta que Lula decidiu não continuar. A União Europeia também se manifestou publicamente para não considerar a “reeleição” do ditador.

Estes países rejeitaram “categoricamente” o anúncio da Suprema Corte de Justiça da Venezuela, que alegava ter concluído uma suposta verificação dos resultados da votação de 28 de julho. E não aceitaram validar uma reeleição não comprovada.

“Nós seguimos dizendo que tem que provar esse resultado eleitoral. E até o momento não vimos nenhuma prova. Ninguém viu as atas eleitorais, que o Conselho Nacional Eleitoral deve mostrar, deve mostrar qual é esse resultado. Enquanto não virmos um resultado verificável, não o vamos considerar”, disse o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell.

Comportando-se como a Diana de um pastoril, o governo de Lula trajou o azul e o encarnado, ao alegar não ter assinado o comunicado acolhido pelas nações democráticas por que seria um dos únicos países a dialogar com ambos os lados da política venezuelana, uma ditadura e os opositores de seu amigo ditador.


Fonte:Diário do Poder