Boletim InfoGripe da Fiocruz mostra aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave na Bahia, Goiás, Paraíba, São Paulo e Sergipe.
Cacoal, RO - O mais recente Boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra um aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Bahia, Goiás, Paraíba, São Paulo e Sergipe.
Nos estados do Nordeste (Bahia, Paraíba e Sergipe) e em São Paulo, o aumento de SRAG se concentra em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, e está associado ao rinovírus.
Já em Goiás, o aumento de casos de SRAG ocorre em todas as faixas etárias a partir dos 15 anos e na população idosa, com as ocorrências associadas à Covid-19. Além disso, em São Paulo, as notificações de SRAG por Covid-19 entre os idosos já ultrapassaram os casos associados à influenza A.
Diante desse cenário, uma pesquisadora do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portela, ressaltam a importância da vacinação.
“Então é importante que, com esse aumento do número de casos de Covid-19, todas as pessoas que estão no grupo de risco estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19. Apesar dos casos de gripe A já ocorrerem em todo o país, agora é a época em que a gripe B começa a aumentar. Então é importante que todos também estejam em dia com a vacinação contra a gripe.”
Tendência de longo prazo
Segundo o Boletim InfoGripe, há uma oscilação de casos de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e compromissos de aumento no curto prazo (últimas três semanas). As notificações de SRAG associadas ao vírus sincicial (VSR) e à influenza A mantêm uma tendência de queda na maior parte do país.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 22,6% para VSR; 19,4% para Covid-19; 16,3% para influenza A; e 1,8% para influenza B.
O estudo aponta ainda que sete capitais apresentaram sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL) , Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Tatiana Portela reforça outras medidas de proteção contra a SRAG.
“Em caso de aparecimento de sintomas, o ideal é que a pessoa fique em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, principalmente para aquelas pessoas que fazem parte do grupo de risco, como idosos, crianças pequenas. Mas se não for possível fazer esse isolamento, é importante que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara.”
O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, até dia 17 de agosto, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 33. Confira outros detalhes no link.
Fonte: Por BRASIL 61
Nos estados do Nordeste (Bahia, Paraíba e Sergipe) e em São Paulo, o aumento de SRAG se concentra em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, e está associado ao rinovírus.
Já em Goiás, o aumento de casos de SRAG ocorre em todas as faixas etárias a partir dos 15 anos e na população idosa, com as ocorrências associadas à Covid-19. Além disso, em São Paulo, as notificações de SRAG por Covid-19 entre os idosos já ultrapassaram os casos associados à influenza A.
Diante desse cenário, uma pesquisadora do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portela, ressaltam a importância da vacinação.
“Então é importante que, com esse aumento do número de casos de Covid-19, todas as pessoas que estão no grupo de risco estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19. Apesar dos casos de gripe A já ocorrerem em todo o país, agora é a época em que a gripe B começa a aumentar. Então é importante que todos também estejam em dia com a vacinação contra a gripe.”
Tendência de longo prazo
Segundo o Boletim InfoGripe, há uma oscilação de casos de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e compromissos de aumento no curto prazo (últimas três semanas). As notificações de SRAG associadas ao vírus sincicial (VSR) e à influenza A mantêm uma tendência de queda na maior parte do país.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 22,6% para VSR; 19,4% para Covid-19; 16,3% para influenza A; e 1,8% para influenza B.
O estudo aponta ainda que sete capitais apresentaram sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL) , Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Tatiana Portela reforça outras medidas de proteção contra a SRAG.
“Em caso de aparecimento de sintomas, o ideal é que a pessoa fique em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, principalmente para aquelas pessoas que fazem parte do grupo de risco, como idosos, crianças pequenas. Mas se não for possível fazer esse isolamento, é importante que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara.”
O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, até dia 17 de agosto, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 33. Confira outros detalhes no link.
Fonte: Por BRASIL 61
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