Ariquemes, Vilhena, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena têm seus pré-candidatos.
Cacoal, RO - Além de a eleição suplementar em Candeias do Jamari, no próximo dia 9, onde serão eleitos prefeito e vice para um mandato-tampão até o final do ano, as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de outubro movimentam os bastidores da política.
Na capital vários nomes de densidade eleitoral expressiva estão na disputa e, com a proximidade das convenções (20 de julho a 5 de agosto) para escolha dos candidatos, o quadro sucessório vai se definindo no interior.
Deixando Porto Velho para outra oportunidade, porque merece um destaque especial e Candeias do Jamari, que terá eleição suplementar antes das municipais, pelo volume de –bons– pré-candidatos, a situação no interior vai se ajustando.
É o caso, por exemplo de Ariquemes. A prefeita Carla Redano (UB) é pré-candidata à reeleição. Tem como adversários nomes conhecidos da política regional, inclusive o caudilho Ernandes Amorim, hoje no PSB, que já foi prefeito e vereador em Ariquemes em mais de uma oportunidade, deputado (estadual e federal) e senador. Amorim só não conseguiu se eleger governador. É polêmico, não economiza palavras e certamente será um adversário de peso considerável na sucessão municipal.
O ex-vereador Rafael O Fera (Podemos) está inelegível, mas até as convenções partidárias poderá ter condições de concorrer a prefeito. Também pode optar por liminar para garantir a candidatura, mas dificilmente terá solução de continuidade. Ou consegue eliminar a inelegibilidade ou estará fora da disputa pela prefeitura.
A prefeita Carla é pré-candidata à reeleição. Se antes o ex-vereador O Fera incomodava, porque não é um adversário, e sim um inimigo político, a entrada da Amorim na disputa deverá equilibrar a disputa. Acreditamos que os três sendo candidatos (desde que O Fera consiga se tornar elegível) a luta pela sucessão municipal será das mais equilibradas.
Em Jaru a Família Gonçalves, que tem Júnior já no segundo mandato tem como adversário os Muletas, que sempre predominaram na política regional. Hoje os Gonçalves estão com a “chave” do município na mão e o nome para disputar a prefeitura seria do vice-prefeito, Jeverson Luiz de Lima (MDB).
Entre os Muletas a ex-deputada estadual Cássia (Podemos) deverá ser a candidata da família à sucessão municipal. Não conseguiu se reeleger em 2022, mas hoje é o nome de maior expressão dos Muletas.
No segundo maior e mais importante município do Estado, econômica, política e socialmente, o prefeito Isaú Fonseca (UB), que já foi afastado do cargo em duas oportunidades, mas voltou é um nome a ser considerado. Tem um bom discurso, mais agora, na condição de “injustiçado”, pois conseguiu na Justiça retomar o cargo de prefeito.
O PL de Ji-Paraná tem o ex-secretário de Saúde do Estado, João Durval, que deixou a presidência do PP no município recentemente. Ocorre que o deputado estadual Affonso Cândido (PL) seria o nome do partido para disputar a prefeitura em outubro próximo. Affonso, quando questionado, não confirma, também não desmente, mas deverá ser o nome do partido para as eleições de outubro.
O PT não se manifestou sobre candidatura. Normalmente seria a deputada estadual Cláudia de Jesus, que já foi vereadora e realiza um trabalho dos mais significativos no Parlamento Estadual. É oposição sem radicalismo e sempre comedida em suas intervenções. Dificilmente irá optar por uma candidatura à prefeitura, pois não seria ao momento.
O deputado estadual Laerte Gomes (PSD) também é sempre citado como, mas não se manifestou sobre uma provável pré-candidatura. O partido tem o deputado estadual Nim Barroso, eleito com a menor votação (7.609) dos 24 deputados eleitos em 2022 na lista de pré-candidatos.
O PP do ex-governador Ivo Cassol já tem um nome para concorrer a prefeito de Ji-Paraná, o ex-secretário municipal Ai Saraiva, que tem uma folha de bons serviços prestados ao município e também como administrador do Shopping Cidadão. Ele está entusiasmado com a missão de pré-candidato do partido e, como em Ji-Paraná não tem segundo turno, quem tiver um voto a mais será o futuro prefeito.
Muitos vão questionar sobre o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), mas ele não se manifestou publicamente sobre uma pré-candidatura, porém é nome de ponta para a sucessão municipal.
O prefeito Adailton Fúria (PSD), de Cacoal, já se declarou pré-candidato à reeleição, ao menos por enquanto, não tem adversários em condições de promover uma disputa equilibrada. Nos bastidores da política municipal não se nota uma mobilização maior em torno da sucessão. O ex-deputado estadual Valdivino Tucura, em fevereiro chegou a se manifestar, que teria pretensões de disputar a prefeitura este ano, mas o assunto não teve solução de continuidade.
Fúria, por enquanto, é pré-candidato sem um adversário em condições de impedir sua reeleição.
A sucessão municipal em Vilhena deverá ser das mais equilibradas. O prefeito Flori Cordeiro (Podemos) é pré-candidato, pois pretende colocar em prática seu Plano de Governo, que ficou prejudicado, porque foi eleito para um mandato-tampão (dois anos) devido as cassações do ex-prefeito Eduardo Japonês e Patrícia da Gloria, ambos do PV. Eleito em eleição suplementar em outubro de 2022, Flori trabalha sua pré-candidatura para poder cumprir um novo mandato, mas de 4 anos e colocar em prática o que projetou.
O desafio de Flori, mais uma vez, será enfrentar a Família Donadon, que tem na deputada estadual Rosângela (UB), esposa do ex-deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcos e cunhada do ex-prefeito Melki e do ex-deputado federal Natan como fortes lideranças políticas local-regional. Há dias Melki, presidente do PRD lançou a pré-candidatura à prefeitura da sua irmã, Raquel. Flori terá pela frente a Família Donadon.
O prefeito de Ouro Preto do Oeste, que está no terceiro mandato (dois consecutivos, Alex Testoni (UB) se prepara para mais uma eleição. É pré-candidato à reeleição e tem como adversário, o delegado Júlio Cezar de Souza Ferreira, que já teria se manifestado como pré-candidato. Júlio Cezar não é político, mas como já temos dois delegados prefeitos (Vilhena e Pimenta Bueno), dois deputados estaduais e um federal é mais um nome a participar do processo político-partidário.
Por enquanto o prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio (MDB) estaria sozinho no processo sucessório. Como Rolim é um município bastante politizado e só perdia para Porto Velho em termos de representatividade, certamente teremos nome (ou nomes) expressivos para concorrer com Aldo Júlio.
Fonte: Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Na capital vários nomes de densidade eleitoral expressiva estão na disputa e, com a proximidade das convenções (20 de julho a 5 de agosto) para escolha dos candidatos, o quadro sucessório vai se definindo no interior.
Deixando Porto Velho para outra oportunidade, porque merece um destaque especial e Candeias do Jamari, que terá eleição suplementar antes das municipais, pelo volume de –bons– pré-candidatos, a situação no interior vai se ajustando.
É o caso, por exemplo de Ariquemes. A prefeita Carla Redano (UB) é pré-candidata à reeleição. Tem como adversários nomes conhecidos da política regional, inclusive o caudilho Ernandes Amorim, hoje no PSB, que já foi prefeito e vereador em Ariquemes em mais de uma oportunidade, deputado (estadual e federal) e senador. Amorim só não conseguiu se eleger governador. É polêmico, não economiza palavras e certamente será um adversário de peso considerável na sucessão municipal.
O ex-vereador Rafael O Fera (Podemos) está inelegível, mas até as convenções partidárias poderá ter condições de concorrer a prefeito. Também pode optar por liminar para garantir a candidatura, mas dificilmente terá solução de continuidade. Ou consegue eliminar a inelegibilidade ou estará fora da disputa pela prefeitura.
A prefeita Carla é pré-candidata à reeleição. Se antes o ex-vereador O Fera incomodava, porque não é um adversário, e sim um inimigo político, a entrada da Amorim na disputa deverá equilibrar a disputa. Acreditamos que os três sendo candidatos (desde que O Fera consiga se tornar elegível) a luta pela sucessão municipal será das mais equilibradas.
Em Jaru a Família Gonçalves, que tem Júnior já no segundo mandato tem como adversário os Muletas, que sempre predominaram na política regional. Hoje os Gonçalves estão com a “chave” do município na mão e o nome para disputar a prefeitura seria do vice-prefeito, Jeverson Luiz de Lima (MDB).
Entre os Muletas a ex-deputada estadual Cássia (Podemos) deverá ser a candidata da família à sucessão municipal. Não conseguiu se reeleger em 2022, mas hoje é o nome de maior expressão dos Muletas.
No segundo maior e mais importante município do Estado, econômica, política e socialmente, o prefeito Isaú Fonseca (UB), que já foi afastado do cargo em duas oportunidades, mas voltou é um nome a ser considerado. Tem um bom discurso, mais agora, na condição de “injustiçado”, pois conseguiu na Justiça retomar o cargo de prefeito.
O PL de Ji-Paraná tem o ex-secretário de Saúde do Estado, João Durval, que deixou a presidência do PP no município recentemente. Ocorre que o deputado estadual Affonso Cândido (PL) seria o nome do partido para disputar a prefeitura em outubro próximo. Affonso, quando questionado, não confirma, também não desmente, mas deverá ser o nome do partido para as eleições de outubro.
O PT não se manifestou sobre candidatura. Normalmente seria a deputada estadual Cláudia de Jesus, que já foi vereadora e realiza um trabalho dos mais significativos no Parlamento Estadual. É oposição sem radicalismo e sempre comedida em suas intervenções. Dificilmente irá optar por uma candidatura à prefeitura, pois não seria ao momento.
O deputado estadual Laerte Gomes (PSD) também é sempre citado como, mas não se manifestou sobre uma provável pré-candidatura. O partido tem o deputado estadual Nim Barroso, eleito com a menor votação (7.609) dos 24 deputados eleitos em 2022 na lista de pré-candidatos.
O PP do ex-governador Ivo Cassol já tem um nome para concorrer a prefeito de Ji-Paraná, o ex-secretário municipal Ai Saraiva, que tem uma folha de bons serviços prestados ao município e também como administrador do Shopping Cidadão. Ele está entusiasmado com a missão de pré-candidato do partido e, como em Ji-Paraná não tem segundo turno, quem tiver um voto a mais será o futuro prefeito.
Muitos vão questionar sobre o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), mas ele não se manifestou publicamente sobre uma pré-candidatura, porém é nome de ponta para a sucessão municipal.
O prefeito Adailton Fúria (PSD), de Cacoal, já se declarou pré-candidato à reeleição, ao menos por enquanto, não tem adversários em condições de promover uma disputa equilibrada. Nos bastidores da política municipal não se nota uma mobilização maior em torno da sucessão. O ex-deputado estadual Valdivino Tucura, em fevereiro chegou a se manifestar, que teria pretensões de disputar a prefeitura este ano, mas o assunto não teve solução de continuidade.
Fúria, por enquanto, é pré-candidato sem um adversário em condições de impedir sua reeleição.
A sucessão municipal em Vilhena deverá ser das mais equilibradas. O prefeito Flori Cordeiro (Podemos) é pré-candidato, pois pretende colocar em prática seu Plano de Governo, que ficou prejudicado, porque foi eleito para um mandato-tampão (dois anos) devido as cassações do ex-prefeito Eduardo Japonês e Patrícia da Gloria, ambos do PV. Eleito em eleição suplementar em outubro de 2022, Flori trabalha sua pré-candidatura para poder cumprir um novo mandato, mas de 4 anos e colocar em prática o que projetou.
O desafio de Flori, mais uma vez, será enfrentar a Família Donadon, que tem na deputada estadual Rosângela (UB), esposa do ex-deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Marcos e cunhada do ex-prefeito Melki e do ex-deputado federal Natan como fortes lideranças políticas local-regional. Há dias Melki, presidente do PRD lançou a pré-candidatura à prefeitura da sua irmã, Raquel. Flori terá pela frente a Família Donadon.
O prefeito de Ouro Preto do Oeste, que está no terceiro mandato (dois consecutivos, Alex Testoni (UB) se prepara para mais uma eleição. É pré-candidato à reeleição e tem como adversário, o delegado Júlio Cezar de Souza Ferreira, que já teria se manifestado como pré-candidato. Júlio Cezar não é político, mas como já temos dois delegados prefeitos (Vilhena e Pimenta Bueno), dois deputados estaduais e um federal é mais um nome a participar do processo político-partidário.
Por enquanto o prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio (MDB) estaria sozinho no processo sucessório. Como Rolim é um município bastante politizado e só perdia para Porto Velho em termos de representatividade, certamente teremos nome (ou nomes) expressivos para concorrer com Aldo Júlio.
Fonte: Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica